domingo, 13 de setembro de 2015

Não Se Apega, Não - Isabela Freitas


TítuloNão Se Apega, Não
AutoraIsabela Freitas
EditoraIntrínseca
Páginas256
Classificação


O livro em primeira pessoa narra a história de Isabela após terminar um namoro de 2 anos. Disposta a curtir a vida de solteiro Isabela aceita conhecer novos lugares e reencontrar antigos pretendentes. Claro que as coisas não são tão simples e Isabela acaba encontrando alguns cafajestes ou homens sem noção.

Isabela conta com a ajuda (e a paciência) da sua melhor amiga Amanda e do seu melhor amigo Pedro para esquecer seu ex: Gustavo. Como o relacionamento deles era do tipo perfeito e invejado por todos é ainda mais complicado seguir em frente. Aos poucos Isabela vai amadurecendo e entendendo que a felicidade pode ser conquistada fora de um relacionamento.

A psicologia explica: tudo o que você espera que o outro faça por você quando está em um relacionamento é exatamente o que você não faz por si mesmo. É como se você jogasse a sua felicidade no colo do outro e dissesse: “Toma, agora você é o responsável por ela. Me faça feliz”.
Infelizmente o livro não funcionou pra mim. As ilustrações e a diagramação são extremamente fofas mas o conteúdo me irritou um pouco. A Isabela tem 22 anos mas as situações do livro me fazem achar que estou lendo coisas de uma menina de 15 anos. Não consegui me identificar com a personagem principal e com os dilemas super profundos como "meu deus, não consigo ficar solteira" ou "só vou conseguir ser feliz acompanhada de um príncipe".  Tenho 100% de certeza que o livro não me conquistou por isso, essa ingenuidade sem fim e esse desejo infantil de que só é possível ser feliz em um relacionamento.

Porque solidão não é estar solteiro, é se sentir deslocado, mesmo acompanhado. Solidão é viver um amor que não existe mais. É se agarrar ao passado que já evaporou.
Enfim. Terminei de ler em um dia e fiquei com aquela sensação de que o livro é composto 80% de frases soltas que podem ser postadas em redes sociais e 20% da história em si. Mas que a editora caprichou na edição extremamente fofa eu não posso discordar. 

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