terça-feira, 9 de agosto de 2016

Obrigado Pelo Feedback - Sheila Heen e Douglas Stone

TítuloObrigado Pelo Feedback
AutoresSheila Heen e Douglas Stone
EditoraPortfolio-Penguin
Páginas448
Classificação

Que prazer falar desse livro! Comprei esse livro por que a capa me chamou a atenção e que sorte eu tive! O livro é simplesmente incrível. Traz dicas, exemplos e uma narrativa muito leve. Abaixo eu separei os trechos/tópicos que mais me impactaram. Recomendo demais a leitura para aprender a desenvolver a difícil arte de fazer e receber feedback.

Definição
O feedback, portanto, não é apenas uma avaliação: ele é um agradecimento, um comentário, um convite que se retribui ou se descarta. Pode ser forma ou informal, direto ou implícito, franco ou rebuscado, totalmente óbvio ou tão sutil que você nem tem certeza do que aquilo significa.

Três gatilhos do feedback
Gatilhos da verdade: acionados pela próprio conteúdo de um feedback sem cabimento ou inverídico, em resposta nos sentimentos indignados e irritados.
Gatilhos de relacionamento: são desencadeados pela mesma pessoa que está nos dando o feedback, ouvimos o feedback mas estamos mais focados em quem está dando e o que sentimos com relação a essa pessoa.
Gatilhos de identidade: são essencialmente sobre quem somos. O feedback atinge exatamente a percepção que temos sobre nós.

Cada um tem uma parcela de culpa
Quando alguém põe a culpa em você culpá-lo de volta não vai resolver. O ideal é tentar entender as coisas da seguinte maneira: "Qual é a dinâmica entre nós e como cada um está contribuindo para o problema?".

Tipos de Feedback
Reconhecimento: foco em conectar, motivar, agradecer
Orientação: foco em ajudar o ouvinte a aumentar seus conhecimentos, aprimorar suas técnicas e capacidades
Avaliação: foco em classificar ou comparar com um padrão

Mocinho X Bandido
Há um princípio que organiza nossas experiências: normalmente somos os heróis da história. Somos todos "senhores de reinos minúsculos, do tamanho dos nossos crânios". Na nossa história, somos sempre Dorothy, a princesa ou Rudolph (a rena do nariz vermelho); nunca a Bruxa Malvada do Oeste, a ervilha ou outra rena qualquer. Isso complica o feedback.

Espelho complacente X Espelho franco
O espelho  complacente nos mostra o melhor de nós, bem descanados e sob uma luz favorável.
O espelho franco mostra o que parecemos agora, quando não não estamos na melhor forma e bastante cansados.

Sugestão X Reclamação
Qual é a importância de entender mal o tópico do outro? Às vezes, nenhuma. Se eu beber menos, será bom pra mim e um alívio para outra pessoa. Mas se eu interpretar essa orientação simplesmente como uma sugestão para mim, posso não concordar quanto ao que me faz feliz. Posso dizer: "Na verdade, quando trabalho menos, fico impaciente". Caso encerrado, vamos adiante. Mas se a preocupação dele é sentir-se sozinha, passei totalmente longe do verdadeiro assunto.

Cada um no seu quadrado
A parte boa é que, na verdade, os outros não perdem tanto tempo pensando a seu respeito quanto você imagina. A maior parte das pessoas está simplesmente obcecada demais consigo mesma para ficar obcecada com você. Então, quando estiver sentado em sua casa tentando imaginar como sua ex-mulher foi capaz de ser enganar tanto sobre o tipo de pessoa que você é, sua ex-mulher estará sentada em casa vendo o Luke do programa America's Got Talent. Claro, uma vez ela chamou você de arremedo patético de ser humano, e ainda deve pensar assim. Mas ela não ficou remoendo isso. Você também não devia ficar.

Conto de Fadas
Você não pode escolher entre ser uma boa pessoa ou uma má pessoa. Qualquer que seja a decisão, sempre haverá indícios que favorecem a conclusão oposta. Não era um filme da Disney. Não ia aparecer nenhuma fada madrinha ou um bando de pássaros azuis num rasto de poera de estrelas com soluções de varinhas mágicas.

Aviso X Ameaça
Aqui está a diferença: um aviso é uma tentativa de boa-fé de alertas para possíveis consequências ("Se você se atrasar para o jantar, o espaguete vai esfriar"), enquanto o objetivo da ameaça é inventar consequências que provoquem medo ("Se você se atrasar para o jantar, vou jogar o espaguete na sua cara").

Não é tudo-e-sempre
Baixar os riscos muitas vezes significa uma recontextualização da pergunta que você está fazendo a si mesmo quando se trata de feedback. Se a pergunta for "Devo ir à ioga para o resto da vida?", a resposta sem´re será não. Se for "Devo experimentar ioga uma manhã destas e ver o que acho?", seus custos caem vertiginosamente.

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